PJ Vicariato de Porto Alegre
Sofrimento, dor, lágrimas e tragédia.
São palavras que vão demorar para ser esquecidas por muitas pessoas. O fim de tantas vidas nos causa uma profunda angústia, os pensamentos são vários, o que esses jovens sonhavam, o que defendiam, eles e elas desenhavam, tocavam violão com os amigos, ficavam na magia da noite conversando sobre o futuro. A morte, a perda, diante disso não podemos perdoar a coragem de denunciar, não podemos deixar de gritar, gritar que a vida precisa ser vivida, não pode ser sacrificada de tantas maneiras, a vida precisa de direitos, precisa de dignidade. Rezamos o Oficio Divino da Juventude, pois isso nos dá força, a luz da vela nos dá esperanças diante de tanta tristeza e o dizer de Jesus nos da coragem e nos convoca: “Chegando-se, tocou o caixão e, parando os que o conduziam, disse: JOVEM, eu te ordeno, levanta-te.” (Lucas 7,14).
Não deixemos de sonhar, cantar e rezar…
Utopia (Padre Zezinho)
1. Quando o dia da paz renascer, quando o sol da esperança brilhar, eu vou cantar. Quando o povo nas ruas sorrir, e a roseira de novo florir, eu vou cantar. Quando as cercas caírem no chão, quando as mesas se encherem de pão, eu vou cantar. Quando os muros que cercam os jardins, destruídos então os jasmins, vão perfumar.
Refrão: Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada, de novo. No olhar do homem a certeza do irmão. Reinado, do povo.
2. Quando as armas da destruição, destruídas em cada nação, eu vou sonhar. E o decreto que encerra a opressão, assinado só no coração, vai triunfar. Quando a voz da verdade se ouvir, e a mentira não mais existir, será enfim, tempo novo de eterna justiça, sem mais ódio, sem sangue ou cobiça, vai ser assim.
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