23 de agosto de 2009

“Somos gente nova vivendo a união, somos povo semente de uma nova nação. Somos gente nova vivendo o amor, somos comunidade povo do Senhor...”


A Pastoral da Juventude da Diocese de Caxias do Sul, presente na vida da juventude das comunidades e paróquias que formam a Diocese, passa por um novo momento, tanto pela conjectura atual como pela graça de nossa Diocese em seu Plano de Ação Pastoral ter um olhar preferencial pela juventude.
Nesse novo momento de vida e esperança, a PJ em sua organização diocesana, conta com um grupo de jovens representantes e coordenadores das áreas pastorais. Um grupo que em cada passo, vai se articulando, partilhando as experiências em cada área, e sonhando possíveis projetos de ação enquanto PJ Diocese.
As áreas que compõe esse grupo de representação são Caxias do Sul, Farroupilha, Bento Gonçalves e Garibaldi. As regiões pastorais de Nova Prata e São Francisco de Paula contam com grupos de jovens nas paróquias, que se identificam com a proposta da PJ, no entanto não estão em rede.


Povo – semente de nova nação: O que andamos plantando...


Região Pastoral de Caxias do Sul: Fruto de assembléias com os grupos de jovens feitas nas paróquias durante o ano de 2008, a Região Pastoral de Caxias do Sul conta com uma nova composição em sua coordenação, além de um plano pastoral em mãos. Em 2009 está sendo realizada a Escola da Juventude ‘Jovem – Semente de Vida Nova’ voltada para as lideranças dos grupos de base, bem como, a mapeamento dos grupos da região. Nas paróquias ocorrem as atividades de formação, como encontros dos grupos, escola da juventude e o curso de Teatro e Bíblia.
Região Pastoral de Farroupilha: Os jovens envolvidos em seus grupos, além de seus encontros periódicos, estão movimentando as turmas da Crisma de algumas paróquias, através de atividades de formação. A Região de Farroupilha também participa da Escola da Juventude “Jovem – Semente de Vida Nova”.
Região Pastoral de Bento Gonçalves: A Pastoral da Juventude de Bento, esse ano tem seu trabalho focado nas turmas de Crisma. Dividindo em equipes, a galera adota uma comunidade e realiza nessa, encontros mensais com os crismandos.
Região Pastoral de Garibaldi: A galera de Garibaldi, Carlos Barbosa e Arco Verde realizarão a Conferência Regional da Juventude, em sintonia com a Conferência Municipal de Juventude que vai ocorrer em setembro na cidade de Garibaldi. Além disso, grupos de base oferecem a juventude, eventos culturais.
É a Pastoral da Juventude da Diocese de Caxias do Sul em sintonia e na luta contra a Violência e o Extermínio da Juventude! É a Pastoral da Juventude da Diocese de Caxias do Sul plantando nos grupos, junto dos jovens, sementes de “Outro Mundo Possível”!

Reunião com os coordenadores dos grupos de jovens do Vicariato de Gravataí.

A reunião aconteceu no último sábado, 15 de agosto, e contou com a presença de quase 30 participantes de diversas paróquias das 4 áreas pastorais do Vicariato.
Um dos focos da reunião foi o DNJ que traz como tema "Juventude em Marcha contra a violência" e será celebrado no dia 1º de novembro e articualado pela PJ do Vicariato.
Um agradecimento especial a todos os grupos de jovens que ajudam na construção dos sonhos da Pastoral da Juventude!!!




Diego Farias
Coordenador da PJ - Vicariato de Gravataí
Equipe Executiva da PJ do RS

16 de agosto de 2009

Convite para Lançamento do Grito dos Excluídos - 2009

O 15º. Grito dos Excluídos acontecerá, em Porto Alegre, no dia 04 de setembro. Com o objetivo de denunciar todas as formas de injustiças e de corrupção presentes na nossa sociedade, as quais precarizam a vida do povo e do planeta, e também de anunciar os sinais de esperanças e de transformação através da unidade da organização popular, faremos, no dia 05 de agosto, o lançamento do 15ª Grito dos Excluídos.
Será um momento de estudo e de organização do processo de mobilização social.
O lançamento será na sala do Fórum Democrático da Assembléia Legislativa do RS, às 17:30h, após o painel constituído por Dom Alessandro Ruffinoni, Bispo responsável pelo Setor das Pastorais Sociais do Regional Sul 3 da CNBB e por Milton Viário, Presidente da Federação dos Metalúrgico do RS, o debate será aberto à Plenária.
Sua participação é muito importante!
Entidades promotoras do Grito.
Porto Alegre, 28 de julho de 2009
Grito dos Excluídos - 2009

O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.

O Grito dos Excluídos, como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos:

  • Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;
  • Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;
  • Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.

O Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.

As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos - e se estendem por todo o território nacional.

Mais informações: www.gritodosexcluidos.org


Declaração da CNBB contra redução da maioridade penal

Divulgada durante a 47ª Assembleia Geral do episcopado

“Todas as vezes que fizestes isso a um desses mais pequenos (…) foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40)
O Brasil enfrenta uma onda generalizada de violências sob os mais variados aspectos e pontos de vista. São violências que vão desde a negação ou privação dos direitos básicos à vida até àquelas que geram insegurança, apreensão, medo.
Campanhas equivocadas criminalizam crianças, adolescentes e jovens como principais responsáveis dessas ações violentas, quando na verdade, frequentemente, os maiores culpados ficam totalmente impunes.
Os atos violentos, os crimes, o narcotráfico, envolvendo-os, a cada dia, em sua perversa trama, tiram-lhes as possibilidades de plena realização e os afastam de sua cidadania.
Neste contexto, o Senado volta a discutir a redução da maioridade penal com argumentos que poderiam ser usados também para idades menores ainda, como se esta fosse a solução para a diminuição da violência e da impunidade.. A realidade revela que crianças, adolescentes e jovens são vítimas da violência. Muitas vezes são conduzidos aos caminhos da criminalidade por adultos inescrupulosos.
A CNBB entende que a proposta de redução da maioridade penal não soluciona o problema.
Importa ir a suas verdadeiras causas, que se encontram, sobretudo, na desagregação familiar, na falta de oportunidades, nas desigualdades sociais, na insuficiência de políticas públicas sociais, na perda dos valores éticos e religiosos, na banalização da vida e no recrutamento feito pelo narcotráfico.
Reafirma a CNBB que a redução da maioridade penal violenta e penaliza ainda mais adolescentes, sobretudo os mais pobres, negros, moradores de periferias.
Persistir nesse caminho seria ignorar o contexto da cláusula pétrea constitucional – Constituição Federal, art. 228 – além de confrontar a Convenção dos Direitos da Criança e do Adolescente, as regras Mínimas de Beijing, as Diretrizes para Prevenção da Delinquência Juvenil, as Regras Mínimas para Proteção dos Menores Privados de Liberdade (Regras de Riad), o Pacto de San José da Costa Rica e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instrumentos que demandam proteção especial para menores de 18 anos.
Crianças, adolescentes e jovens precisam ser reconhecidos como sujeitos na sociedade e, portanto, merecedores de cuidado, respeito, acolhida e principalmente oportunidades.
A Igreja no Brasil conclama os poderes públicos – Executivo, Legislativo e Judiciário – bem como a sociedade civil a debater o assunto. Urge a busca de soluções focadas nas políticas públicas que efetivem melhores condições de vida para todos, na implementação de medidas sócio-educativas previstas no ECA e no desenvolvimento de uma política nacional de combate ao narcotráfico, penalizando com maior rigor a manipulação e o aliciamento de crianças, adolescentes e jovens pelo crime organizado.
A Igreja Católica, através de suas comunidades eclesiais, pastorais, movimentos e entidades sociais, desenvolve projetos sócio-educativos, profissionalizantes, de recuperação de dependentes químicos e de atendimento a adolescentes autores de ato infracional, obtendo resultados que indicam à sociedade caminhos a partir de ações educativas e não punitivas.
A CNBB se une a todos os brasileiros que trabalham para que se cumpra a premissa básica da Constituição Federal, art. 227: “CRIANÇA E ADOLESCENTE PRIORIDADE ABSOLUTA” e reafirma sua posição contrária à redução da maioridade penal.
Indaiatuba, São Paulo, 24 de abril de 2009
Porto Velho-RO, 24 de julho de 2009.

Carta aberta dos jovens e das jovens das Pastorais das Juventudes do Brasil presentes no 12º Intereclesial das CEBs.
É com muita luta, disposição e esperança por um Brasil e um mundo mais humano e ecológico que as Juventudes vêm expressar-se nesse grande encontro.
As vozes jovens da PJB expressam e levantam a marcha contra a violência e extermínio de jovens. As experiências missionárias que tivemos aqui no 12º nos mostrou que o quadro penal de Rondônia hoje é composto por uma grande massa de jovens. Ressalta-se, contudo, que esta é uma realidade de todo Brasil.
Por que nossos jovens estão lá? Qual o contexto social que os leva a isso? O governo vem fazendo algo para resolver essa situação? Qual o nosso papel diante dessa triste realidade? Reduzir a maioridade penal solucionaria o problema? Afirmamos que não!
Diante do assassinato do Pe. Gisley Azevedo, assessor, amigo, companheiro e defensor da vida, em especial, da juventude, reafirmamos nossa bandeira de luta assumida na 15ª Assembléia Nacional das Pastorais das Juventudes do Brasil contra a violência e o extermínio dos jovens, pois acreditamos que a paz é fruto da justiça, como assumidos na CF 2009.
O grito que vem da Amazônia ecoa na mente e no coração da juventude, pois esta entende que a degradação do meio-ambiente reflete diretamente na vida dos povos. A manutenção do modelo econômico vigente não leva em conta a coletividade, a solidariedade e a paz e sim o individualismo, o consumismo exacerbado. Por isso deve ser fortemente combatido, uma vez que este modelo gera a devastação, o desmatamento, as monoculturas, o agronegócio, as grandes mineradoras, as barragens e o desequilíbrio do ecossistema, acelerando o aquecimento global.
A partir dessas reflexões, as Pastorais Juvenis seguindo a Palavra de Deus nos trilhos da Igreja Latino-americana desejam mais uma vez estar em comunhão com as Juventudes quilombolas, ribeirinhas, ameríndias como também com todas as CEBs da America Latina e do Caribe. Neste sentido, propomos que, no próximo encontro Intereclesial, reflitamos os clamores das juventudes com o tema “CEBs em defesa da vida da Juventude”!
“VAMOS JUNTOS GRITAR, GIRAR O MUNDO. CHEGA DE VIOLÊNCIA E EXTERMÍNIO DE JOVENS!”
Amém, axé, awere, aleluia!
Pastorais das Juventudes do Brasil

CRPJ

Nos dias 04 e 05 de julho em São Leopoldo - CEPA - a coordenação da Pastoral da Juventude do Rio Grande do Sul se encontrou para celebrar, partilhar as realidades das dioceses presentes e dar encaminhamentos para a ampliada que acontecerá nos dias 07 e 08 de novembro do corrente ano.
Relatório da CR

Semana do Estudante




A Semana do Estudante, que acontece no mês de agosto é uma atividade promovida pelas Pastorais da Juventude do Brasil (PJB) e coordenada pela Pastoral da Juventude Estudantil (PJE).Ela faz parte de um processo que contempla mais duas atividades: a Semana da Cidadania e o Dia Nacional da Juventude que acontecem anualmente.A Semana do Estudante é um exercício ousado de cidadania. Ela se propõe a trabalhar a partir do protagonismo estudantil, para que o jovem estudante assuma o compromisso de construir a educação e a sociedade que tanto quer e sonha a partir de seu chão, que é a escola.
A Pastoral da Juventude Estudantil (PJE), em comunhão com a PJR, a PJMP e a PJ, tem a alegria de apresentar mais uma vez, desde 2003, a Semana do Estudante, a ser realizada entre os dias 10 a 16 de agosto..
Tema: Juventude e Violência
O tema segue a perspectiva da Campanha da Fraternidade 2009 - “Tema: Fraternidade e Segurança Pública /
Lema: A paz é fruto da justiça (Is 32, 17)” -, bem como se insere no contexto das Atividades Permanentes desse ano, com o desafio de denunciar a violência contra a juventude e anunciar uma alternativa inspirada na Boa Nova trazida ao mundo por Jesus Cristo..
Lema: "Juventude em marcha contra a violência"Essa alternativa à qual ansiamos passa pela movimentação organizada da juventude, embora não se esgote nela. O protagonismo juvenil é um princípio permanente para nós e hoje, mais do que nunca, precisa ser reforçado como condição indispensável à construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

Para baixar materiais sobre a semana click no link abaixo!
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